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Aurora!

  • Letícia Kapper
  • 2 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

Recortes da trajetória de Aurora (personagem de Fernando Arrabal) são a base do solo de dança contemporânea “AURORA”, do ator e dançarino Egon Seidler, que estreou no último dia 19 de julho, em Florianópolis. Nesse post, você saberá um pouco sobre o espetáculo e sobre o processo criativo do artista.

O espetáculo tem uma carga dramática e surreal muito forte, tendo em vista a história da personagem que o artista escolheu “vestir”.

Diagnosticada esquizofrênica, Aurora foi uma mulher metódica, perfeccionista, extremista e ousada, que tinha como objetivo de vida fazer de sua filha uma menina prodígio que levaria a Espanha a uma nova ordem social. Sua obstinação sem limites fez com que matasse a própria filha quando tinha 18 anos de idade. A obra “A Virgem Vermelha”, na qual a personagem é uma das protagonistas, é baseada em fatos reais.

A narrativa de “AURORA” compartilha com o público imagens e estados da personagem por meio de uma improvisação estruturada (coleções de movimentos e gestos que se organizam com regras de improviso). A iluminação, figurino e trilha sonora ambientam um espaço lúdico e de possibilidades não cotidianas.

Tudo se encaixa perfeitamente, o que faz com que o público seja transportado para momentos de vida da personagem e sinta, por meio da atuação/performance/dança de Egon Seidler, o que AURORA “sente”.

Colaboração na concepção de AURORA

“A história é forte, densa e permeada de sonhos surreais – o que permitiu, na criação do espetáculo, a conexão com obras de Salvador Dalí. Dessa forma, os ambientes do solo são caracterizados pela exposição de elementos – objetos, adereços e corpo – não tradicionais”, explica Egon Seidler, que contou com a cooperação dos núcleos criativos das companhias Ronda Grupo (de dança contemporânea) e Traço Cia. de Teatro na concepção do trabalho.

Colaboram na concepção e promoção do espetáculo Ana Pi, Débora de Matos, Diogo G. Andrade, Fê Luz, Greice Miotello, Lena Muniz, Letícia Kapper (e fico muito feliz por isso), Sarah Ferreira e Zilá Muniz.

No total, foram seis apresentações de estreia com entrada gratuita: três no Rio Tavares e três no Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Souza. O projeto tem apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura/2014.

Fotos: Diogo Andrade

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Alecrim, ah o alecrim..

Foco, criatividade, versatilidade,

bom humor......

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